Vou desabafar....

Eu gostaria de escrever perfeitamente, mas nunca soube fazê-lo. Por isso sempre fico insegura na utilização da norma culta,requisito básico para Linguagem escrita, principalmente em provas em que tenha muito rigor na avaliação.
A dificuldade de escrita, geralmente, tem suas raízes na alfabetização, em que esse processo privilegia   mais à leitura que a escrita e pra complicar utilizam-se em sala de aula textos evasivos sem nenhuma finalidade educativas, quem lembra das cartilhas, hoje dificilmente , vamos ver em sala de aula "O Ivo viu a uva" como no meu tempo de escola, porém frases bem parecidas, e mesmo, com textos mais literários a finalidade acaba sendo mesma: decodificação de signos linguísticos em detrimento do real conhecimento cognitivo do processo de leitura e escrita.
Essa má formação acompanha os estudantes até o ensino médio , muitas vezes até o nível superior. Porém um professor de redação que provavelmente passou por uma faculdade de LETRAS, mesmo que seja de uma "uniesquina" qualquer, e estudou todos os processos de linguagens , fez matérias específicas também para a área de Educação, e deve sim saber a realidade educacional do nosso País.
 Porque esse professor que se propõe a ensinar a redigir textos, se refere aos alunos como pessoas alienadas, medíocres e transmissoras do senso comum e que jamais irão ganhar um 10 em seu texto.
Porrãnh! Se o meu texto fosse nota 10 porque eu estaria numa terça de julho a tarde num calor dos infernos PAGANDO E CARO para ter aula de redação?!
Se fui procurar aula de REDAÇÃO é porque sei das minhas falhas e não tenho vergonha nenhuma de dividir com os currículos (traduz-se o que disseram o que eu tinha que aprender ) da minha vida escolar.
Mas é claro, no mundo há profissionais e profissionais:
Profissionais que generalizam tem aos montes, né?
Então generalizando, como vou poder ajudar as dificuldades de cada aluno,se eu já disse que todos são ruins!
E adivinha, ela entregou uma proposta de produção textual se o profissional que propôs a atividade já sugeriu que é estilo "missão impossível" na primeira aula, adivinhem quantos textos ela vai ter de retorno (poucos ou nenhum) o bloqueio foi criado, e ciclo recomeça!
Por outro lado, ano retrasado também tive aula de redação com uma professora que sabe muito bem separar o "Joio do trigo", aquele professor que tem consciência da dificuldades das pessoas com o processo de escrita (e que está ali pra sanar isso e não usar a seu favor)  e que pra conhecer a turma,como primeira atividade passou uma espécie de "Produção textual Gourmet"(que não era um texto mas uma espécie de exercícios com produção de pequenos textos) ao invés de assustar, adivinha? Fez com que os alunos escrevessem de imediato. Na outra semana quando ela me devolveu o papel,por exemplo, ela já percebeu que eu estava em outro nível maior de escrita e conversamos o porquê eu estava lá naquela turma, nos próximos textos, mais o alunos estavam mais  seguros para escrever, e quando devolvia  sabia exatamente o que cada aluno precisava melhorar, ou seja, não fugiu da sua responsabilidade, ao contrário, soube perfeitamente dividi-la com os alunos, sem nem ao menos eles perceberem.
Adivinha qual dos dois profissionais vai ter problema de feed back no decorrer das aulas?!


Casal de velhinhos

Domingo Reinaldo e eu fomos almoçar e depois assistir Ana Karênina, fomos na sessão das 17h!
Quando chegamos ao cine Líbero Luxardo ficamos esperando dar a hora no hall que tem lá e vimos que tinha um grupo de mulheres da "Terceira idade" umas senhorinhas bem elegantes e conversadeiras.
Quando entramos sentamos numa fileira a frente das delas, e claro, a conversa entre elas continuou lá....
Aqui em Belém é a época da férias de Verão então ouvimos o seguinte diálogo:
- Foste pra salinas?- uma senhorinha perguntou.
-Eu não. Nem pensar, fiquei em casa com o meu marido, tirei um filézinho do congelador, uma salada e um arroz, tudo na maior tranquilidade.
Nesse hora, Reinaldo e eu rimos tanto, porque tínhamos feito exatamente a mesma no anterior, sábado.
Conclusão: somos um casal de velhinhos!

Meu Niver - 2013

Queria comemorar meu niver idêntico ao do Reinaldo, porém decidi mudar o restaurante fomos ao Restô do Parque , que fica num lugar lindo chamado Parque da residência, amei muito ter feito essa escolha, comida simples e deliciosa, só não tem muita diversidade de sobremesa :( mas a bebida é servida na temperatura perfeita para o calor que anda fazendo em Belém.
 Fiquei muito feliz com a nossa escolha, depois que saímos de lá fomos ao cinema, e jantamos em casa!
Foi um dia perfeito com a melhor companhia do mundo, e tiramos várias fotos, posto algumas!





E como comemoração pouca é bobagem, no domingo dia 07 de julho,Reinaldo e eu fomos cedinho ao supermercado  fomos comemorar com as sobrinhas ahahhaha, busquei minha avó, alguns tios e primas e fizemos a festa do quintal, do estilo "pode chegar" amooooo!
Agradecimentos ao meu marido que fez uma "lasanhada" que só ele sabe fazer! 




Amei meus presentes.  A bolsa,a ansiosa aqui, ganhou quase um mês antes , e já estava usando! ahahah
Tô feliz. sem mais!

Do inconsciente.

Do inconsciente Parte I


Essa semana o meu inconsciente decidiu "trollar"meu sono da beleza. Só pode.
Na última noite, sonhei que fazia uma reclamação à minha coordenadora da pós pelo seguinte motivo: três dia seguidos havia entrado em sala de aula um vendedor da telexfree para tentar nos  vender convencer a entrar no clube para ficarmos milionários.-Como se alguém precisasse de convencimento para isso- .E depois disso, eu sofria um atentado. Atropelamento por moto, mas nada acontecia. Minha revolta só aumentara e quando ia à delegacia denunciar o suposto motoqueiro. Meu tio-irmão dizia assim: “Tu estás bem. Não foi nada. Deixa pra lá”
Nessa hora acordei e pensei:  “Eu que sempre me esquivei de terapia, só essas últimas três sentenças do sonho já me renderiam anos de psicanálise. Pohãn!

Do consciente Parte I

Como já estava acordada mesmo, dei asas à minha imaginação e pensei que o sonho tem esse contexto porque atualmente estou fazendo uma Pós-graduação numa Universidade Particular.
E me reportei há pelo menos 10 anos, quando estava  no meu auge de frequentadora da Universidade pública, do que eu iria reclamar:
Primeiro provavelmente, eu nem saberia com quem,exatamente, reclamar de alguma coisa lá. A parte administrativa do curso ficava á léguas de distância da sala de aula, ou seja, no início do novo milênio, a Universidade ainda mantinha a estrutura criada na ditadura militar.
No caso, a minha primeira reclamação seria contra os professores que deixavam o material no início do semestre na “xérox”  só voltavam no fim do semestre para apresentação de seminário, afinal "já tinham marcado uma viagem para fora do País um congresso que justamente coincidiu com a data da disciplina."
Depois de um “Professor Enrola” (vamos poupar nomes) que só dava aula uma semana de cada mês e uma aula porque na outra ficava dando justificativas para as faltas com direito a contexto e personagens.
E por último, do movimento estudantil que resolvia pedir licença para fazer campanha, justamente, naquele dia em que o professor tomou um “chá de empolgação” antes de vir dar aula. Chegava a frustrar.
Atenção: calouros empolgados que acreditam no mito de que na universidade o aluno é quem busca o conhecimento e os mesmos calouros empolgados que mal entraram na universidade já trilham sua carreira política no DCE, os seus comentários estão sujeito a moderação. Motivo: quem manda nesse blog sou eu. Pohãn!




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...